Domingo, 14 de Abril de 2013 às 07:17
Por Redação in Foco
Se todos seguissem a máxima de Jesus Cristo: “ame o próximo como a ti mesmo!”
nem seria necessária a existência de religiões, diferentes crenças e
leis, as pessoas simplesmente se amariam e se respeitariam.
Isso bastaria? Penso que sim, pois onde há o amor, involuntariamente há o respeito e eu nem precisaria escrever sobre isso.
Estamos na era de falsos moralistas que apontam nossos erros e se
esquecem dos próprios erros. Numa era de falsos profetas, milionários
religiosos que saem com seus ternos engomados querendo jogar as ditas
verdades em nossa goela abaixo como se não tivéssemos o direito de
opinar que roupa vestir, onde sair e quem amar.
O preconceito e a intolerância, sejam por qualquer
motivo, são as piores alienações que uma pessoa pode passar, pois impede
de conhecermos e amarmos o outro como realmente é.
E aí os que acham que são “deuses” afirmam com toda a veemência como se estivessem num espetáculo circense: DEUS AMA O PECADOR, MAS NÃO AMA O PECADO!
Ora bolas, então essa pessoa que joga esse tal discurso inflamado
também deve ter muitos pecados e o principal deles é julgar o próximo.
Deus também não ama o seu “pecado” e agora, o que os senhores “da razão”
irão fazer com isso? Acho que é a hora de descer do altar e entender
que vivemos num mundo de imperfeição.
São por essas e outras que bato palmas para pessoas que amam
incondicionalmente sem olhar e dar importância para rótulos de classe,
cor, sexo, opção.
Quando me deparo com seres encharcados de preconceito sinto uma
imensa vontade de ajudá-los… Uma vontade de mostrar que o caminho não é
bem esse, pois ser cristão não é julgar…
Trago aqui nesse texto o exemplo de dois abnegados da fé: Madre Tereza de Calcutá e Chico Xavier,
ela católica, ele espírita, consoladores que não precisaram enriquecer
as custas da fé de ninguém, muito pelo contrário, o altruísmo foi marca
registrada nessas pessoas. Em minha concepção ali habitou o “sentido” do
cristianismo.
Ainda bem que vivemos num mundo de exceções e há muita gente boa e
humana por aí, aquela pessoa que não nos aponta o dedo na cara, que
podemos confiar, que tem suas opiniões diferentes das nossas, mas não
esbravejam dizendo que quem faz isso ou aquilo é da “turma do capeta”.
Por isso, preparei algumas perguntinhas baseadas no tema “preconceito e intolerância”. Será que você pode ser considerado um cristão?
01 - Costuma julgar com muita frequência as pessoas?
02 - Faz caridade involuntária, aquela que ninguém precisa saber?
03 - Ama o próximo como a ti mesmo?
04 – Tem medo de Deus ou simplesmente ama Deus?
05 - Gosta de ser respeitado por suas idéias?
06 - Se você prefere o azul e o outro gosta de rosa, como se comporta diante disso?
07 - Prefere a palavra “amar” ou a palavra “condenar”?
O maior fogo do inferno está dentro de nossa consciência que se
escandaliza com o que o outro é, aquele fogo que tem tanta fumaça que
não deixa nem ver nossos próprios defeitos.
Como mensagem final, peço quem sigamos o que Cristo, um revolucionário da fé de verdade nos ensinou: “ame o próximo como a ti mesmo”. Mas se você não consegue amar ao próximo, não tem problema, pois Ele te ama mesmo assim…
TEXTO: Renata Mofatti
Colunista do Site Mimoso In Foco
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